Os Arcos Históricos dos Relacionamentos

segunda-feira, 22 de maio de 2017





Olá, fanfictionáticos!


Hoje nós vamos conversar um pouco sobre relacionamentos. Hmmm... Exatamente.

Como montar um relacionamento na fic. Gente, para. Como é se relacionar na vida real? Na fic a mesma coisa! Isso mesmo. Você não leu enganado. O problema é que a maioria dos autores se sente ansiosos e querem partir logo para o relacionamento maduro, mas isso não é o que acontece e, dessa maneira, o autor se distancia da veracidade. Isso de vi, peguei, amei, é coisa de amador, certo? Eu sei que você deve estar agora mesmo pensando que é simplista demais o que acabou de ler, que não pode ser tão fácil assim. Pois é.

Sem dúvida a construção de relacionamento entre personagens é quase a mesma da vida real. Por que o “quase” da frase ali? Pois dependendo da fic e de como ela começa, os personagens já têm uma relação, mas muita das vezes não tem nada a ver com situações vivenciadas pelo autor, como uma cena de abuso, por exemplo.

Que tal separarmos as coisas agora? (isso soou um pouco dúbio, mas okay)


Relacionamentos românticos na fic:


Hey, coleguinha, você sabe, pois já deve ter lido em Como escrever cenas de sexo (http://ligadosbetas.blogspot.com.br/2017/01/como-escrever-cenas-de-sexo.html), que ser leviano ou escrever com pressa não ajuda em nada.

Acontece que não é apenas na hora da intimidade que a pressa atrapalha. Quando o personagem é construído com calma e elegância, acontece algo mágico aí, o leitor se conecta com o seu personagem, passa a torcer pelo rapaz ou a moça (ou alienígena) que você está descrevendo.

Como a ideia central é “construção”, vamos começar pela base, pelo alicerce. Confira abaixo algumas circunstâncias que devem ser observadas:


Dicas úteis:

😍 Apresente os seus personagens individualmente: mesmo que a história já se inicie com um romance ou um forte laço de amizade, lembre-se de que os personagens são indivíduos que funcionam sem aquele companheiro de cena. São “pessoas” com sentimentos, manias, trejeitos... E o leitor precisa conhecer e se identificar com esse seu personagem. Não deixe a oportunidade passar por estar ansioso para descrever o romance ou o momento em que seus personagens se descobrem grandes amigos. Dê tempo para que ele possa entrar na cabeça do leitor, respire o personagem, faça dele um alguém quase real, dê a ele um jeito especial de sorrir ou uma covinha na bochecha esquerda. Primeiro trabalhe com ele individualmente, em cenas corriqueiras que possam mostrar ao leitor como ele é. Como por exemplo, um personagem que tem traços de crueldade e que na cena inicial aparece fingindo que não se importa com uma idosa que tenha caído no chão. Ou, um personagem que é bom, e mostra compaixão ao ver a mesma idosa caída no chão e corre para acudi-la. Se beneficie das cenas corriqueiras para apresentar o seu personagem ao público.

😍 Olhar: não precisa descrever excessivamente o quanto eles se olham, mas uma única cena bem descrita será o bastante. Pode ser um olhar de ódio? Por que não?! Seria ótimo — opinião pessoal mesmo —, mas também pode bater aquele interesse à primeira vista, o que seria bem legal também. Ou então, nem uma coisa, nem outra, o encontro poderia ser apenas um encontro, nada de tão impressionante. Sem, é claro, que se esqueça de contar ao leitor como a cena está acontecendo, quem está vestindo o que e tudo mais ao redor, porém, lembrando daquele artigo sobre erros comuns em fanfics (http://ligadosbetas.blogspot.com.br/2013/04/os-18-erros-mais-comuns-em-fanfics.html), não descreva excessivamente, mas o suficiente para ambientar o leitor.



“Ah, Ladybug, eu não sei como fazer isso...”


Que tal darmos uma espiada nos profissionais?



“Morgan examinou o conde. Ele não era um oficial. Estava vestido com elegância em calções de seda cinza, colete bordado em prata, paletó social preto, justo, e camisa e lenço brancos com aplicações de renda. Não era um homem jovem. Era alto, com formas harmoniosas, e bastante bonito, admitiu Morgan. Ela fez uma mesura e percebeu que o conde tinha olhos acinzentados com uma expressão indolente, que pareciam encará-la com certo humor.

Mas Morgan não viu nada no conde de Rosthorn que lhe despertasse grande interesse. Ele era um entre as dezenas de cavalheiros que haviam pedido que os apresentassem a ela desde que debutara na sociedade. (...)

Morgan respondeu com educação ao conde, perguntou como ele estava, mas logo o cortou da lista de cavalheiros que poderiam ter alguma importância especial para ela. E o encarou com a arrogância fria que costumava desencorajar atenções indesejadas. Morgan torceu para que ele entendesse sua expressão e não a convidasse para dançar.

– Estou bem, obrigado – disse o conde em um tom de voz que, de certo modo, combinava com a expressão nos olhos dele, lânguida e com certo humor. – Agora melhor ainda, já que fui apresentado à dama mais encantadora do salão.

A lisonja foi dita como se ele risse de si mesmo.

Morgan não respondeu. Abriu o leque diante do rosto e o encarou, as sobrancelhas erguidas de leve, a expressão abertamente arrogante que era a especialidade dos Bedwyns. Aquele homem a achava mesmo tão tola e obtusa? Esperava de fato que ela sorrisse com afetação e ruborizasse diante de tamanha bobagem?” — Ligeiramente Seduzidos, Mary Balogh."


O que ficou evidente no trecho acima?

A personagem não caiu de amores pelo mocinho logo de cara, na verdade, estava louca para se livrar dele. E deu a ele seu melhor olhar de desprezo.

O que isso nos faz pensar?

Se lhe veio na cabeça: não preciso começar a história com um amor avassalador. Você acertou.

Mas e se eu quiser que eles se apaixonem perdidamente logo no primeiro olhar?

Sem problemas, desde que não fique forçado.


Toque: um dos gestos mais bonitos e menos invasivos é o toque nas mãos. É um bom começo. Mesmo quando falamos de amizade, pense no toque das mãos que se cumprimentam, é bem básico, não? Agora, em um relacionamento amoroso, um toque nas mãos pode ser um dos elementos que galgam o romance até o ápice. “Ah, mas isso é chato...”, “Ah, mas não tem nada a ver...”, “Ah, mas não tem como fazer isso ficar bom...”. Veja bem, há alguns casos, e vou falar dos relacionamentos que não começam de forma explosiva, que o toque nas mãos é a primeira barreira a ser vencida.


Novamente, vamos ver como os profissionais fazem?


“Ele desceu do banco e se agachou ao meu lado. Estava perto demais. Eu não conseguia pensar direito. Talvez estivesse um pouco ofuscada pela fama dele. Ou ainda um pouco abalada pelo choro. Em todo caso, estava chocada demais para reclamar quando pegou minha mão.

— Se isso a deixar feliz, posso informar aos funcionários que você prefere ficar no jardim. Assim, você pode vir aqui à noite sem ser incomodada pelos guardas. No entanto, acho que seria bom se houvesse sempre um deles por perto.

Eu queria. Qualquer tipo de liberdade me parecia uma bênção, mas eu precisava ter certeza absoluta de meus sentimentos.

— Não... não sei se quero algo que venha de você — eu disse, puxando meus dedos daquela mão que me segurava de leve.

Ele ficou um pouco surpreso e magoado.

— Como quiser.

Senti mais arrependimento. Não gostar daquele cara não significava que eu podia magoá-lo.

— Você vai voltar para dentro daqui a pouco? — ele perguntou.

— Sim — respondi com um suspiro, olhando para o chão.

— Então vou deixá-la com seus pensamentos. Haverá um guarda perto da porta esperando.

— Obrigada, errr... Alteza.

Balancei a cabeça. Quantas vezes eu o tinha tratado indevidamente na conversa?

— Querida America, você poderia me fazer um favor? — ele pegou minha mão novamente. Parecia muito persistente.

Olhei-o com o canto dos olhos, sem saber direito o que dizer.

— Talvez — repliquei.

Seu sorriso voltou.

— Não conte isso às outras. Tecnicamente, não devo conhecê-las até amanhã. Não quero irritar ninguém. Embora não possa dizer que seus gritos tenham qualquer semelhança com um encontro romântico, não acha? Foi minha vez de sorrir:

— Nem de longe! — respirei fundo e acrescentei: — Não contarei.

— Obrigado.

Ele encostou os lábios na minha mão. Antes de se afastar, pousou-a delicadamente sobre minhas pernas.

— Boa noite — concluiu.

Olhei para o local do beijo na minha mão, atônita por uns segundos. Então voltei o rosto para ver Maxon sair e me dar a privacidade que eu passara o dia querendo.” — A Seleção, Kiera Cass.


A mocinha, América, não estava nada feliz com isso de ter o Príncipe Maxon a cortejando, assim como outras pretendentes, e ela não se privou de deixar claro o quanto estava irritada com toda a situação. Porém, o que vemos no trecho acima? Seria uma barreira sendo derrubada? Com certeza. E isso foi conseguido com um simples toque nas mãos. Não foi preciso entrar em nada mais sensual ou bruto.

A chave para a construção do romance é o que está sendo dito desde o primeiro parágrafo: paciência. Nada de querer correr e atropelar os acontecimentos.

Outro relacionamento muito bacana que a gente pode tomar como exemplo, é o da Katniss e do Peeta, de Jogos Vorazes. A começar que ela nem mesmo estava interessada nele, embora ele sim estivesse de olho nela desde a cena lá do pão e a chuva, lembram? Pois é, o relacionamento deles foi nascendo a partir de um momento muito crítico, onde tiveram que fazer de conta que se amavam para ganhar a simpatia dos patrocinadores que mandariam suprimentos dos mais variados tipos, a fim de garantir a sobrevivência deles nos jogos. Tendo esse exemplo em mente, vamos analisar uma coisa: Era um momento propício para um romance? Claro que não! Estavam no meio de um banho de sangue com canhões troando todo o tempo para anunciar a morte de mais um participante. E o que aconteceu? Se apaixonaram. O amor deles foi crescendo pouco a pouco. Junto com a história. O motivo é bem óbvio e acabamos de falar aqui: não era momento propício para romance. Eles não estavam em um baile de verão, na escola. O relacionamento precisou ser gradativo. Agora imagine se a Suzanne Collins atropela tudo e coloca os dois caindo de amor no meio da matança? Ficaria tão falso, não é? Como quando vemos nos filmes o personagem lá no meio da explosão, salva a mocinha e eles correm e então param no meio do corredor pra se beijarem e trocarem não uma, mas mil juras de amor, quase dá pra gente oferecer uma cadeira de praia pra eles ficarem mais à vontade na hora de se declararem. E o que pensamos? Exatamente.


 “Sério isso? Mas e a explosão?”, “e os zumbis?”, “e as cobras gigantes?”, “e a múmia amaldiçoada?”....



Construir relacionamentos é ter paciência. Não force a barra. Deixe-os terem suas confusões e suas angústias. As dúvidas fazem parte também da história de vida dos personagens.

Não é diferente de uma amizade sendo construída aos poucos. A confiança demora a acontecer, a confiança plena. Os personagens que estão enveredando gradualmente para se tornarem amigos, precisam experimentar pequenas doses de fé. Um segredo pequeno, que não tem tanta importância se for revelado pode ser um teste para aquele amigo, não só na vida real, mas também na ficção. Demonstrações de que aquele personagem se tornará amigo do outro aparecerá a partir de cenas simples: abaixar para pegar um item que caiu no chão; distrair o valentão para outra coisa antes que ele machuque o rosto do futuro amigo; oferecer um lenço de papel ao ver o futuro amigo chorando na escada, mas nada de perguntar o motivo, isso fica pra depois. Pequenas demonstrações ao longo dos capítulos.


“Enquanto isso o que eu faço?”



Ora, faça o enredo andar! Qual o tema principal da fic? Invasão vampírica espacial? Ué, cadê o núcleo dos vampiros? Cadê os alienígenas? Cadê tudo isso? A trama central não pode parar enquanto você se decide quanto o que vai fazer com seu mocinho que ainda não beijou a mocinha, ou o grupo de amigos que ainda não se ajudaram. Você tem inúmeras providências a tomar em paralelo aos relacionamentos em construção.


Desavenças acontecem!


Não se esqueça de que não existe relacionamento perfeito, nem na vida real, nem em fanfic. Até o Edward deixou a Bella pra trás. E se você não se lembra, Harry e Rony também ficaram sem se falar. Claro que não foi algo tão sério quanto o Peeta querer matar a Katniss, aquilo foi sinistro. Lógico que ainda que seus personagens estejam se desenvolvendo, eles podem e devem divergir! Antes do Superman e do Batman ficarem de boa, rolou uma treta e tanto — imagino a grana que não foi pra levantarem todas aquelas edificações.

Pelo que podem brigar? Por um lápis, se você quiser. Fique despreocupado. Olhe para a vida real. Temos um laboratório e tanto de observações, que são as vidas dos que nos cercam e as nossas próprias. Utilize as ferramentas que têm às mãos, não deixe de observar.


Reencontrar e reatar


Assim como as coisas dão errado do nada, a resolução dos problemas pode estar na dependência de uma ação-chave ou de um pedido de desculpas. Salvar a vida de um amigo, mesmo estando brigado, é um grande feito, mas um pedido de desculpas, dependendo de quem está falando, pode ter um significado quase igual. Personagens orgulhosos passando por cima do sentimento para pedir desculpas? Hmmm... Isso funciona. — Não se esqueça da carga emocional que vem acompanhando, nunca é fácil para um personagem durão ter de admitir que errou.

A redenção de um personagem pode mexer com o leitor, isso acontece muito quando o mocinho faz besteira e ele leva uma vida até cair na real e demora outra vida até estar pronto para admitir que foi a sua determinada ação que afastou o seu amor. O que fazer? Pedir desculpas pode funcionar — mas talvez não. É aí que entra uma ação-chave, como pegar aquela informação lá do início sobre a mocinha que sempre achou que a chuva é romântica (mas o tempo está claro e nem sombra de nuvem no céu), o que fazer? Uma chuva de pétalas pode resolver a situação. Imagine ela lá com os braços abertos, sorrindo, olhos fechados e uma chuva de pétalas de rosas rodopiando ao sabor da brisa, espalhadas pela hélice do helicóptero... Entenderam?

Mas até chegar nessa parte, o que teve que acontecer antes? Isso mesmo. TUDO!

Nós, leitores, queremos saber quem são os personagens, do que eles gostam e do que não gostam. Queremos ouvi-los em seus bons e maus momentos. Queremos ver onde moram e como se viram na vida. É muito legal saber como eles são física e emocionalmente, mas não exagerem nisso aí, okay? Quando eles se encontrarem, lembre-se de nos fazer torcer por eles e até ter um ataque cardíaco acaso vocês brinquem de “A Culpa é das Estrelas”, do John Green, ou “Como eu Era antes de Você”, de Jojo Moyes.

Sobre este último:


“Cheguei o rosto tão perto do dele que suas feições ficaram confusas e comecei a me perder nelas. Passei a mão nos seus cabelos, no seu rosto, na sua testa com a ponta dos dedos, as lágrimas escorrendo por meu rosto, meu nariz encostado no dele e ele não parava de me olhar em silêncio, atento como se guardasse cada molécula minha. Ele já estava indo para algum lugar impossível de alcançá-lo.

Beijei-o, tentando trazê-lo de volta. Deixei meus lábios nos dele de maneira que nossa respiração se misturou e minhas lágrimas viraram sal na sua pele e disse a mim mesma que, em algum lugar, pequenas partículas dele virariam pequenas partículas de mim, ingeridas, engolidas, vivas, eternas. Queria apertar cada parte minha nele, deixar alguma coisa minha nele, dar a ele cada pedaço da minha vida e obrigá-lo a viver.

Percebi que estava com medo de viver sem ele. Com que direito você destrói a minha vida — eu queria perguntar —, e eu não estou autorizada a dizer nada a você sobre isso?”


Então, meninada, antes de chegar num patamar desse aí, de amor, amizade e carinho incondicionais, lembre-se de que o caminho deve ser trilhado com paciência e perseverança. Quanto mais se apressar, menos conexão sentiremos com seus personagens. Um passo por vez e vocês construirão relacionamentos tão sólidos quanto o seu enredo.

Boa sorte =)


****



Fontes:

Banco de ideias da Liga: Construção de relacionamentos que vão andando junto com a história. Tanto relacionamentos românticos quanto amizades (sugestão de leitor).

Fontes externas:

Ligeiramente Seduzidos, Mary Balogh.

A Seleção, Kiera Cass.

Como eu Era antes de Você, Jojo Moyes.

10 comentários:

  1. Simplesmente amei a matéria, muitas dicas aqui que valem ouro, parabéns!
    Vou inclusive linkar na minha página pra quando eu precisar 😍😍😍
    http://renatika.tumblr.com

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  2. Aaaaah, me ajudou muito <3 Estava realmente travada na hora de pensar em um pontapé inicial pro romance, todo aquele sentimento e tudo mais, mas acredito que devo ir com mais calma, para que saia algo bom. Obrigada <3

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  3. Texto fantástico, adorei a leitura, e foi bom conhecer um pouquinho mais sobre como fazer os arcos dos relacionamentos andarem junto com a história. Obrigada, e um abraço bem grande!

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  4. Adorei o post , estava precisando para desenvolver o romance de alguns dos meus personagens 😍
    Mas elogios a parte, desejo trazer uma sugestão, vcs podiam fazer um post explicando como retratar relacionamentos abusivos de forma correta em fanfics/histórias? Estou com uma dúvida tremenda nisso

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  5. Será que pode fazer um texto sobre o típico relacionamento de Amor/Ódio

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  6. Eu tenho que fazer essa pergunta: estou escrevendo uma história onde, apesar de não ser instantâneo, dois dos personagens acabam se apaixonando bem rápido e, apesar de não ser o foco da história, boa parte do desenvolvimento do casal acontece... já como um casal.
    Só que ao mesmo tempo que eu tenho pirraça de relacionamentos que enrolam muito pra se desenvolver (tipo em Percy Jackson, onde você nota que Percy e Anabeth se gostam desde o primeiro, mas o primeiro beijo deles só rola no penúltimo) e eu particularmente estar gostando de como estou fazendo as coisas, estou com um pouco de medo de as pessoas acharem muito corrido. Por um lado, estou me baseando no meu próprio relacionamento (começamos a namorar coisa de um mês depois de nos conhecermos, e já estamos juntos há três, quase quatro anos).
    Então, eu devo dar uma brecada nisso, ou eu continuo nesse ritmo e simplesmente vou mais lento a partir do momento que eles já se estabelecerem como casal assumidamente?

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    1. Acho que o tempo que o relacionamento se demora a desenvolver depende da história e dos personagens. Se o relacionamento fosse o foco da história, talvez valesse a pena demorares mais, mas como não é, acho que não é necessário. Talvez te possas focar mais nos problemas que vêm ao de cima depois de eles se juntarem, por exemplo.
      A personalidade dos personagens e os contextos em que se encontram também são muito importantes, pois se os personagens estiverem numa situação de vida ou de morte ou forem mais impulsivos, talvez o amor se desenvolva mais rapidamente. Deves fazer o que a história te diz e, acima de tudo, aquilo que tu enquanto escritor(a) sentes que é certo :)

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